O Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM) é uma unidade de investigação do Instituto de Letras e Ciências Humanas (ILCH). Foi fundado em 1994, representando a continuidade e a adaptação a novos contextos do Centro de Estudos Portugueses (CEP), fundado em 1980. Atualmente, o CEHUM integra investigação nas áreas de Literatura, Linguística, Cultura, Artes (Música e Teatro) e Filosofia. Os membros do CEHUM realizam as suas atividades no âmbito de grupos de investigação mono- e multidisciplinar, com o objetivo central de desenvolver pesquisa fundamental e competitiva, com impacto nacional e internacional, nos diversos campos das Ciências Humanas. São importantes vetores da sua atuação os estudos sobre migrações e marginalização, género e artes, estudos pós-coloniais e questões de identidade (humana, animal, máquina), os quais se articulam com as poéticas intermediais e as interartes, procurando potenciar a experiência dos seus investigadores nos domínios mencionados. As equipas multidisciplinares garantem a coesão do CEHUM na sua diversidade, fomentando a dinâmica cooperativa entre investigadores de diferentes áreas.
Grupo de Investigação em Estudos Humanísticos em Migrações e Marginalização (EHum2M): O principal foco de pesquisa centra-se no papel desempenhado pelas culturas, línguas e literaturas no trabalho de (re)configuração da experiência de refugiados, migrantes e marginalizados. É dedicada especial atenção a fenómenos de tradução, transmediação e hibridização vistos como processos essenciais para alcançar uma sociedade inclusiva e da qualidade de vida (imaterial) e sobre o desenvolvimento de uma sociedade onde a criatividade híbrida assume uma função coesiva essencial como expressão e representação de aberta à diversidade criativa. Tal significa questionar uma lógica assente no conceito de ‘centro vs. margens’ e ‘nós vs. eles’ e ir além do tradicional credo democrático de respeito pelos direitos humanos, pelas minorias e pela diferença. A pesquisa far-se-á na interseção de línguas, culturas e literaturas, sendo concebida como uma fonte de conhecimento útil sobre estratégias de sobrevivência individual / promoção comunidades interétnicas.
Membro integrado na Jangada: Orlando Grossegesse.